quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Gratuidade e Amor...
A raiz da vida monástica encontra-se,
mais ou menos explícita,
na consciência do amor incompreensível
com que Deus nos ama gratuitamente.
Para responder a este amor, o monge consagra a sua vida a Deus,
não como uma simples perca mas como pura gratuidade.
Quer estar com Deus, permanecer e conversar com Ele
no segredo e silêncio de uma presença íntima e contínua,
que é a forma primeira e fundamental do amor.
Crê que Deus merece ser procurado, servido, adorado e amado
por Ele mesmo, gratuitamente.
Não o inquieta a fecundidade espiritual ou apostólica,
porque está convencido que essa fecundidade é fruto do amor,
o qual não se encontra no plano das palavras ou da acção,
nem sequer no da oração,
mas sim no plano do ser.
A vida monástica é na Igreja e no mundo
um testemunho da gratuidade e do amor.

A. Southey

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