domingo, 17 de maio de 2009

Da Homilia
do Cardeal Saraiva Martins

na celebração aniversária
do cinquentenário
do Cristo Rei

Este é o monumento da paz e lembra-nos que a paz é uma das exigências maiores do tempo actual, deve lembrar-nos que a paz tem de ser construída não pelos canhões, não pelas armas, mas pelo amor, pelo respeito do homem e da sua dignidade, dos seus direitos fundamentais, das suas aspirações. Só assim contribuiremos para construir realmente a paz, fundada na justiça, na verdade, não no ódio, não na desigualdade, não na desconfiança. Esta é uma lição que nos dá hoje o monumento ao Cristo Rei.
Peçamos a Cristo Rei que nos fortaleça o coração, para, impelidos pelo seu amor, lutar sempre, com coragem e entusiasmo, para libertar a sociedade do nosso tempo, como se exprimem os bispos portugueses, da escravidão e da injustiça, para ser defensores da vida em todas as circunstâncias, desde o seu início até ao seu fim natural, ser capazes de perdão, estar atentos à salvaguarda da criação, ser construtores da paz e arautos de esperança.
Peçamos ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, em especial, pelos jovens de hoje, para que fortes e generosos na fé, sejam sempre, como recordava João Paulo II, as “sentinelas da manhã” e se comprometam com o Evangelho, aguardando, fortes na esperança, o alvorecer da nova civilização do amor (cf NMI, n.9), aguardando o alvorecer de um mundo novo, mais justo, mais humano e, por isso mesmo, mais cristão.
Almada, 17 de Maio de 2009
Cardeal José Saraiva Martins

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