quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Mostrem-se verdadeiras imitadoras
da humildade e mansidão de Nosso Redentor
e da sua Mãe Dulcíssima..."
Regra OIC do Papa Júlio II, 44

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"...deverão levar a Mãe de Deus,
entronizada nos seus corações,
como exemplo de vida,
para imitar a sua conduta inocentíssima..."
Regra OIC do Papa Júlio II, 7

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ENCONTRO COM JOVENS RELIGIOSAS
SAUDAÇÃO DO PAPA BENTO XVI
Pátio de los Reyes de El Escorial
Sexta-feira, 19 de Agosto de 2011

(Mosteiro de São Lourenço do Escorial - 19 de Agosto de 2011)

Queridas jovens religiosas!
No âmbito da Jornada Mundial da Juventude que estamos celebrando, sinto uma grande alegria por poder encontrar-me convosco, que consagrastes a vossa juventude ao Senhor, e agradeço-vos a amável saudação que me dirigistes. Agradeço ao Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid por ter previsto este encontro num ambiente tão evocativo como é o do Mosteiro de São Lourenço do Escorial. Se a sua famosa Biblioteca guarda importantes edições da Sagrada Escritura e de Regras Monásticas de várias Famílias Religiosas, a vossa vida de fidelidade à vocação recebida é também uma maneira preciosa de guardar a Palavra do Senhor, que ressoa nas vossas formas de espiritualidade.
Queridas irmãs, cada carisma é uma palavra evangélica que o Espírito Santo recorda à sua Igreja (cf. Jo 14, 26). Não é em vão que a vida consagrada «nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida. Deste modo, viver no seguimento de Cristo casto, pobre e obediente é uma “exegese” viva da Palavra de Deus. (…) Dela brotou cada um dos carismas e dela cada regra quer ser expressão, dando origem a itinerários de vida cristã marcados pela radicalidade evangélica» (Exort. apostólica Verbum Domini, 83).
A radicalidade evangélica é estar «enraizados e edificados em Cristo, e firmes na fé» (cf. Col 2, 7), que, na vida consagrada, significa ir à raiz do amor a Jesus Cristo com um coração indiviso, sem nada antepor a esse amor (cf. São Bento, Regra, IV, 21), com uma doação esponsal como viveram os santos, vivida segundo o estilo de Rosa de Lima e Rafael Arnáiz, jovens patronos desta Jornada Mundial da Juventude. O encontro pessoal com Cristo que alimenta a vossa consagração deve revelar-se, com toda a sua força transformadora, nas vossas vidas; e adquire uma especial relevância hoje, quando se «constata uma espécie de “eclipse de Deus”, uma certa amnésia, senão mesmo uma verdadeira rejeição do cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de se perder a própria identidade profunda» (Mensagem para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011, 1). Face ao relativismo e à mediocridade, surge a necessidade desta radicalidade que testemunha a consagração como uma pertença a Deus sumamente amado.
A referida radicalidade evangélica da vida consagrada exprime-se na comunhão filial com a Igreja, casa dos filhos de Deus que Cristo edificou: a comunhão com os Pastores, que propõem, em nome do Senhor, o depósito da fé recebido através dos Apóstolos, do Magistério da Igreja e da tradição cristã; a comunhão com a vossa Família Religiosa, conservando agradecidas o seu genuíno património espiritual e apreciando também os outros carismas; a comunhão com outros membros da Igreja como os leigos, chamados a testemunharem a partir da sua específica vocação o mesmo evangelho do Senhor.
Finalmente a radicalidade evangélica exprime-se na missão que Deus vos quis confiar. Desde a vida contemplativa que, na própria clausura, acolhe a Palavra de Deus em silêncio eloquente e adora a sua beleza na solidão por Ele habitada, até aos mais diversos caminhos de vida apostólica, em cujos sulcos germina a semente evangélica na educação das crianças e jovens, no cuidado dos doentes e idosos, no acompanhamento das famílias, no compromisso a favor da vida, no testemunho da verdade, no anúncio da paz e da caridade, no trabalho missionário e na nova evangelização, e em muitos outros campos do apostolado eclesial.
Queridas irmãs, este é o testemunho da santidade a que Deus vos chama, seguindo de perto e incondicionalmente Jesus Cristo na consagração, na comunhão e na missão. A Igreja precisa da vossa fidelidade jovem, arraigada e edificada em Cristo. Obrigado pelo vosso “sim” generoso, total e perpétuo à chamada do Amado. Que Virgem Maria sustente e acompanhe a vossa juventude consagrada, com o ardente desejo de que interpele, encoraje e ilumine todos os jovens.
Com estes sentimentos, peço a Deus que recompense abundantemente a generosa contribuição da vida consagrada para esta Jornada Mundial da Juventude, e em seu nome vos abençoo de todo o coração.
Muito obrigado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Na audiência geral o Papa recordou a espiritualidade monástica
Deus fala no silêncio

Os Mosteiros são lugares do espírito, estruturas portantes do mundo, verdadeiros oásis de oração em que Deus fala à humanidade, afirmou o Santo Padre durante a audiência geral de quarta-feira 10 de Agosto, em Castel Gandolfo.

Estimados irmãos e irmãs!
Em cada época, homens e mulheres que consagraram a sua vida a Deus na oração - como os monges e as monjas - estabeleceram as suas comunidades em lugares particularmente lindos, nos campos, nas colinas, nos vales montanheses, às margens dos lagos ou do mar, ou até mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à do Criador, e o silêncio, garantido pela distância em relação às cidades e às grandes vias de comunicação. O silêncio constitui a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. Já o próprio facto de nos deleitarmos com o silêncio, de nos deixarmos por assim dizer «cumular» do silêncio, predispõe-nos para a oração. O grande profeta Elias, no monte Horeb - ou seja, o Sinai - assistiu a um redemoinho, depois a um tremor de terra e finalmente a clarões de fogo, mas não reconheceu neles a voz de Deus; no entanto, reconheceu-a numa brisa ligeira (cf. 1 Rs 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber ouvi-lo. Por isso, os mosteiros são um oásis em que Deus fala à humanidade; e neles encontra-se o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Caros amigos, amanhã celebraremos a memória de Santa Clara de Assis. Por isso, apraz-me recordar um destes «oásis» do espírito particularmente queridos à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado um pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que descem gradualmente rumo a Santa Maria dos Anjos. Ao pé daquela igrejinha, que Francisco restaurou depois da sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram a sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se «Irmãs Pobres», e a sua «forma de vida» era a mesma dos Frades Menores: «Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo» (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade recíproca (cf. ibid., X, 7) e observando em particular a pobreza e a humildade vividas por Jesus e pela sua santíssima Mãe (cf. ibid., XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar em que vive a comunidade monástica - beleza simples e austera - constituem como que um reflexo da harmonia espiritual que a própria comunidade procura realizar. O mundo está constelado de tais oásis do espírito, alguns muito antigos, particularmente na Europa, outros mais recentes e outros ainda restaurados por novas comunidades. Olhando a realidade numa perspectiva espiritual, estes lugares do espírito são estruturas portantes do mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, especialmente nos períodos de pausa, visitam estes lugares, transcorrendo ali alguns dias: graças a Deus, também a alma tem as suas exigências! Portanto, recordemos Santa Clara. Mas lembremos também outras figuras de Santos que nos evocam a importância de dirigir o olhar para as «coisas do céu», como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, co-Padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de Agosto, não podemos esquecer São Lourenço, diácono e mártir, com especiais bons votos aos romanos, que desde sempre o veneram como um dos seus padroeiros. Agora, dirijamo-nos à Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
L'OSSERVATORE ROMANO
Edição Semanal em Português - 14 de Agosto de 2011, pg. 12.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

VIDA DA NOSSA MÃE SANTA BEATRIZ
Este Texto foi encontrado junto aos restos mortais de nossa Santa Madre,
quando da primeira exumação para causa de beatificação,
foi escrito pela Madre Joana de São Miguel.

(Tradução de Frei Ary Pintareli, OFM)
Estes bem-aventurados ossos pertencem à ilustre e distinta senhora dona Beatriz da Silva, fundadora da Ordem da Santíssima Conceição de nossa Senhora, a Mãe de Deus.
Ela foi da estirpe real dos reis de Portugal, filha do senhor Rui Gomez da Silva e de Menezes, senhor de Campo Maior. Sua mãe foi dona Isabel de Menezes, filha do Conde de Biana (1), Dom Pedro de Menezes, primeiro capitão de Ceuta, na África. Sabe-se que essa senhora nasceu em Campo Maior. Teve como irmãos o Conde de Portalegre, preceptor do rei Dom Manuel, e Alfonso Beles, senhor de Campo Maior, e o bem-aventurado Frei Amadeu, da Ordem de nosso Pai São Francisco.
Esta ilustre senhora veio para Castela como dama da rainha dona Isabel, mulher do rei Dom João, que foi pai da rainha dona Isabel, que vive na glória.
Por sua grande beleza e por sua estirpe, esta senhora foi pedida em matrimónio por muitos condes e duques. Entre muitas lutas do mundo, ele ofereceu ao Senhor sua virgindade e castidade e fechou-se no Mosteiro régio de São Domingos. Aqui, por devoção, decidiu manter sempre seu rosto coberto com um véu branco, de forma que, enquanto viveu, nenhum homem e nenhuma mulher viu seu rosto, exceptuada aquela que lhe dava de comer.
Esta senhora foi muito devota da Santíssima Conceição e tanto fez que obteve do Santa Padre a regra, o hábito e o breviário da Santa Conceição. O Mosteiro já estava fundado e tudo já fora preparado para entregar o hábito a ela e às monjas que ela havia instruído, quando Nosso Senhor quis chamá-la. Morreu no ano de 1492.
Quando morreu, foram vistas duas coisas maravilhosas. Uma foi que, quando lhe levantaram o véu para [administrar-lhe a unção](2), foi tal o esplendor de seu rosto que todos ficaram admirados. A segunda, foi que em sua fronte viram uma estrela, que lá ficou até que ela expirou, e que emitia uma luz e um esplendor igual à luz quando mais brilha. Disso foram testemunhas seis religiosos da Ordem de nosso Pai São Francisco.
Ela faleceu no ano acima citado, no mês de Agosto, na vigília de São Lourenço. Foi sepultada no Mosteiro de Santa Fé, que então era o Mosteiro da Santa Conceição.
Mais tarde, por certas razões, estes bem-aventurados ossos foram transladados para o Mosteiro da Mãe de Deus. A senhora prioresa, que era sua sobrinha, guardou-os por doze anos e não quis cedê-los. Mas a senhora Abadessa dona Catarina Calderón e sua Vigária Joana de São Miguel dirigiram-se ao Santo Padre, que mandou entregá-los dentro de três dias. E assim, logo os entregou.
Os ossos foram transladados do Mosteiro de Mãe de Deus para este Mosteiro da Santa Conceição na tarde da festa dos Santos Simão e Judas, no ano de 1511.
Esta senhora faleceu com a idade de cinquenta e cinco anos. Era muito devota da Santíssima Paixão, da Santíssima Conceição e do glorioso São João Baptista. Dedicava-se muito à oração, aos jejuns, à disciplina e, especialmente, à caridade para com o próximo. Foi grande inimiga dos vícios e dos viciados.
Esta senhora era irmã de Santo Amadeu, da Ordem de nosso Pai São Francisco, que morreu na Alemanha. Foi canonizado dez anos após a morte desta senhora.
Vigária Joana de São Miguel
(1) Viana
(2) A escrita original está deteriorada e ilegível.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Carta de la Madre Coordinadora
en la solemnidad de Santa Beatriz
BEATRIZ EN EL V CENTENARIO
A todas las hermanas
de la Confederación Santa Beatriz de Silva

Mis queridas hermanas: todavía conservo, en la retina de los ojos, la imagen de vuestra presencia en la celebración del Congreso y el jubileo concepcionista. Hemos vivido el regalo de la fraternidad, hemos dado pasos en la comunión y comunicación de nuestra Orden creando vínculos cada vez más fuertes entre las hermanas y todo ello cobijadas bajo el manto de madre fundadora. Si a ella en su vida de bienaventurada le cabe más alegría y gloria, sin duda que las ha disfrutado en estos días. ¡Qué satisfacción y gozo ver a las hermanas unidas!
“Si el grano de trigo no muere no da fruto, pero si muere da mucho fruto”. Beatriz en su vida de donación y seguimiento a Jesucristo Redentor es ese grano de trigo muerto y fecundo en la espiga de su Orden. Una fecundidad con 500 años de existencia y con vitalidad creciente porque sus hijas han mantenido viva la llama que el Espíritu depositó en ella, han sabido mantener y crecer en la fe como María Inmaculada, han sido fieles al regalo de su vocación contemplativa, han sabido vivir en soledad y silencio “el signo del misterio Trinitario, dentro de sí y con las hermanas, pues cada hermana es lugar privilegiado de comunión con Dios”. (Cf. CCGG 95)
Las hermanas que nos precedieron son una herencia para agradecer e imitar en sus más genuinas virtudes de Concepcionistas. Sobre nosotras, sobre este presente de gracia que estamos viviendo, recae la responsabilidad de seguir manteniendo viva esa llama del Espíritu. No es momento de desánimo, ni de desilusión, es momento de reemprender la ilusión del seguimiento a Jesucristo Redentor con la confianza y el entusiasmo del amor primero. Él ha sellado una alianza con nosotras el día de nuestra profesión, pero no nos dijo adónde nos llevaría ni cómo haríamos el camino, nosotras nos fiamos de él. Hasta ahora no nos ha defraudado, seguro que nos ha llevado por veredas tortuosas, por sendas que no conocíamos, pero él va siempre a nuestro lado, no rompe su alianza. Y no sabemos nada de su plan sobre nuestras vidas, pero en lugar de buscarnos nosotras el camino, dejémosle a él y permanezcamos atentas al susurro de su Espíritu.
Santa Beatriz fue siempre arcilla en las manos amorosas de su Alfarero, lo suyo no fue instalarse en sus proyectos, en lo que ella creía que era lo mejor, sino que en oración constante, trataba de descubrir la voluntad de su Señor. Ella se había consagrado y seguía a Jesucristo, no a su proyecto.
María de Nazaret, se fía del mensaje del ángel, y hace vida en su vida la Palabra de Dios, no tiene miedo a las fatigas y a los peligros de la montaña y corre aprisa al encuentro y a remediar las necesidades que hay fuera de ella, no se mira, mira los planes de Dios en el mundo. María es la pobre de Yahvé, la disponible a su Palabra, la que entiende muy poco de lo que le está pasando pero se fía totalmente de quien la lleva y de Aquel que lleva en sus entrañas.
Hermanas, pertenecemos a la Orden de la Inmaculada Concepción, para seguir el camino de estas dos mujeres que Dios Padre ha puesto como paradigma en nuestra historia de salvación y como compañeras y guías en nuestro camino de peregrinas.
El desposorio con Jesucristo Redentor implica nuestra confianza total en él, implica no querer ni buscar nada fuera de su voluntad, implica ayudarle a que realice su obra en cada una de nosotras y en el mundo, implica “limpiar el corazón de los deseos terrenos y de las vanidades del mundo” (R 30) “Y desear tener sobre todas las cosas el espíritu del Señor y su santa operación”.
Seamos hermanas de la Orden de la Inmaculada Concepción llenas de “humildad y mansedumbre” (R 44) con el corazón capaz de sembrar confianza a nuestro alrededor, convencidas de que la alianza que Dios Altísimo ha hecho con nosotras se cumplirá. La Palabra de Dios nos lo repite a cada paso.
Os deseo un final feliz y gozoso de las celebraciones del V Centenario, mirad que no vamos a conocer el siguiente, aprovechemos para recrear nuestro corazón en la fidelidad del amor.
En el mes de noviembre tendremos, Dios mediante, la Asamblea Confederal electiva, presentad al Señor todas las ilusiones y deseos de la hermanas, para que el camino Confederal sea cada vez más y mejor instrumento de formación, unión y comunicación.
Felicidades para las que lleváis el nombre de Asunción y de Beatriz.
Junto a María permanecemos en la oración.
Un abrazo fraterno.
Madre María de la Cruz Alonso Paniagua
Coordinadora

segunda-feira, 15 de agosto de 2011



Madre Dolcissima

[Gen Rosso]
Se eu fosse poeta, escreveria de ti
as coisas que ninguém jamais disse.

Se da arte eu tivesse o dom, roubaria a luz
para poder desenhar os olhos teus.

Se tivesse asas grandes, lançar-me-ia num voo
para chegar ao mais alto perto ti.

Mãe dulcíssima,
tesouro dos mais pobres
coragem de quem espera ainda
Sim, Mãe dulcíssima,
consola estas lágrimas
escuta quem palavras já não tem.

Repouso dos mais frágeis, Silêncio de quem dá,
fonte para nossa sequidão.

Esplendor da tarde, Estrela da manhã,
neve branca sobre a cidade.

Rainha da paz, feita de amor,
raiz da nossa vida.

Tu, Mãe dulcíssima,...

Dos náufragos, sois a ancora, do canto, a poesia,
dos nossos sonhos a única realidade.

Reflexo do infinito, clarão das estrelas,
imagem do cosmo que será.

Guardiã da terra, fonte entre as rochas,
segredo escondido de cada flor.

Tu, Mãe dulcíssima,...

Original italiano:

Se io fossi poeta, scriverei di te
le cose che nessuno ha detto mai.
Dell'arte avessi il dono, io rapirei la luce
per poter disegnare gli occhi tuoi.
Se grandi avessi le ali, le scioglierei nel volo
per arrivare in alto fino a te.

Madre Dolcissima,
tesoro dei più poveri,
coraggio di chi ancora spera
Tu, Madre Dolcissima,
consola queste lacrime,
ascolta chi parole più non ha.
Riposo dei più deboli, silenzio di chi dà,
fontana per la nostra siccità.
Splendore della, stella del mattino,
neve bianca sopra le città,
regina della pace, fetta dell'amore,
radice della nostra vita,

Tu, Madre Dolcissima...

Dei naufraghi tu l'ancora, del canto poesia,
dei nostri sogni unica realtà,
riflesso d'infinito, chiarore delle stelle,
immagine del cosmo che sarà,
custode della terra, sorgente fra le rocce,
segreto schiuso da ogni fiore.


Musica: Mite Balduzzi
Testo: Chiara Casucci

sábado, 13 de agosto de 2011

Carta del Padre Asistente
en la solemnidad de Santa Beatriz

Santa Beatriz 2011
V Centenario de la Regla de la Orden de la Inmaculada Concepción

A LA ATENCIÓN DE LA MADRE PRESIDENTA Y LAS HERMANAS DE LA FEDERACIÓN BÉTICA, SANTA MARÍA DE GUADALUPE, DE LA ORDEN DE LA INMACULADA CONCEPCIÓN

Mis queridas hermanas: Paz y bien en el Señor, en su Inmaculada Madre y Santa Beatriz.
Al llegar la fiesta de Santa Beatriz y en medio del Jubileo del V Centenario, según la costumbre, me hago presente para haceros llegar mis deseos de paz y compartir mi mensaje en esta fiesta jubilar.
En verdad el centenario ha dado sus frutos y han sido numerosas las iniciativas que han promovido los Monasterios, las Federaciones y la Confederación, además de los que aún quedan por celebrar hasta la clausura el día 17 de septiembre del presente año. Por todos ellos damos gracias al Padre y a la Virgen Inmaculada y por estos 500 años de fidelidad a un texto que ha servido de luz y guía para las generaciones de hermanas en el pasado, para las hermanas de hoy y, con la confianza puesta en el Señor, para las generaciones de mañana.
También han sido numeroso los textos o escritos que han surgido con motivo del Centenario, los cuales deben servir para alimento y nutrición de las hermanas en torno al bello texto de la Bula Ad statum prosperum. Quizás, este es el motivo principal por el que este año, me he decidido a hacer una PARÁFRASIS de la Regla. Una paráfrasis es un acomodación, ampliación o actualización de una texto. Es un modesto homenaje a la Regla y a la Orden y a todas las hermanas de la Federación.
Que su lectura se convierta en una recreación de la Regla y os anime a hacer a cada una vuestra propia y personal relectura.
Deseando toda paz y todo bien en el día de la Solemnidad de Santa Beatriz en el V Centenario de la aprobación de la Regla, os saluda y bendice en el nombre del Señor,
Fr. Joaquín Domínguez Serna, OFM
Assistente "Pro Minialibus" da Federação Bética da OIC

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sor Maria do Espírito Santo,
terminou a "Santa Viagem"
Às 0.30h de hoje, partiu para a eternidade, a nossa irmã Maria do Espírito Santo.
Sor Espírito Santo, nasceu na vila natal de Santa Beatriz da Silva, Campo Maior.
No escondimento do seu Mosteiro, desposando Jesus Cristo Redentor, gastou a sua vida em honra, defesa e imitação de Sua Mãe Imaculada, pela Igreja e pela Humanidade - na fidelidade à Regra da Ordem da Imaculada Conceição. Virgem fiel e prudente, combateu o bom combate e foi chamada a participar do Banquete Eterno, assim o cremos, e juntamente com a sua conterrânia e fundadora (Santa Beatriz da Silva), sob o manto da Imaculada, contempla o Rosto de Deus Uno e Trino.
Nos últimos dias, completamente abstraída do que a rodeava, as irmãs ouviam-na dizer com frequência:
"Delícias eternas à Vossa direita" (Sl 15 [16], 11).
Pedimos que, junte às nossas, uma oração de sufrágio, pela nossa querida irmã, sor Maria do Espírito Santo.
Hoje, às 19h45m na Igreja do Mosteiro, será celebrada Missa de Corpo presente, seguida de Exéquias fúnebres e o enterramento no cemitério do Mosteiro.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TOMAD Y BEBED...
Han llegado los días de sol y calor abrasantes. La naturaleza con sus campos resecos, nos hace recordar nuestra sed de vida en plenitud, una sed jamás saciada. Solo Dios, la Fuente de Agua Viva, puede saciarnos.
Los salmos son expresiones de la experiencia de Dios de un pueblo concreto: el judío. Nosotras, somos invitadas, por la Iglesia, a gustar, en la oración cotidiana de los salmos, las vivencias de hombres y mujeres que han buscado el rostro de Dios y han dado una nueva frescura a sus vidas “agostadas”, teniendo todos sus sentidos atentos, al Dios que pasa en la brisa suave y se manifiesta en el ajetreo del día a día.
El fuego del deseo de Dios nos quema por dentro y nos hace buscar modos de calmar las llamas que arden sin jamás apagarse, como la zarza ardiente. Vivimos en el desierto de la ausencia de la visión de Dios y nuestro ser anhela el agua, pura y cristalina, que alivie el dolor de no poder sentir y experimentar al Dios de la vida de forma plena. ¿Has pensado que tu vida es un salmo que merece la pena poner por escrito, para que tus experiencias, puedan ayudar a otras/os, a encontrarse con el Dios de Jesús?
Busca siempre, no te canses de buscar a Aquel que te busca en cada instante y déjate encontrar, y entonces podrás decir con el salmista: “Oh, Dios, Tu eres mi Dios, por ti madrugo. Mi alma está sedienta de ti, como tierra reseca, agostada sin agua”.
In Boletim «Contemplación y Vida» da Federação Bética da Ordem da Imaculada Conceição,
nº 18, Julho de 2011, primeira página
.