quinta-feira, 20 de setembro de 2012

 O monge... sinal de Deus
Os monges, “Buscando Cristo e fixando o olhar nas realidades eternas, convertem-se em oásis espirituais que indicam à humanidade a primazia absoluta de Deus, através da adoração contínua dessa misteriosa, mas real presença divina no mundo, e da comunhão fraterna vivida no mandamento novo do amor e do serviço recíproco” (Bento XVI, [20 de Novembro de 2008], na audiência os participantes da assembleia plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica).
Retirando-nos para o Deserto do Monte Santo da Transfiguração, somos chamados, e estamos encarregues de ajudar o Senhor, na Sua Obra Redentora. Somos chamados por Deus e pela Igreja a “indicar ao mundo o que é o essencial: buscar Cristo e não antepor nada ao seu amor” (Idem). Fazemo-lo com a nossa vida sacramental, com o nosso trabalho, o nosso ocultamento, a nossa renúncia e sobretudo com o nosso amor. Quanto mais escondidas, secretas e desconhecidas forem estas atitudes mais valor têm. Exactamente por isso, ninguém espera do monge outra actividade senão, e que por amor, derrame, sem utilidade aparente, sobre os pés de Jesus, o precioso perfume: "3Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos.” (Jo 12, 3) das suas capacidades humanas, da sua escolha radical e do seu amor absoluto e incondicional por Deus. Do monge, ninguém espera outra actividade senão que, inunde a Igreja e o mundo com a fragrância: 3A casa encheu-se com a fragrância do perfume.” (Jo 12, 3) de um testemunho verdadeiramente evangélico que aponte para Deus, que faça ver Deus.