As Monjas Concepcionistas de Campo Maior
recebem nova postulante
Passados quase dois anos e em
pleno ano centenário das aparições da Virgem Imaculada na Cova da Iria, novamente
se abre a clausura, das Filhas de Santa Beatriz em Campo Maior, para receber
uma nova postulante.
Desta vez, a jovem que começa a viver neste “divino
caminho” (Regra, Capítulo II, 2), levando a Mãe de Deus, entronizada no seu coração, como exemplo
de vida, para imitar a sua conduta inocentíssima (cf. Regra, Capítulo III,
7) é a Dina Isabel
Correia. Chegou depois de almoço, acompanhada pelos pais, pela irmã e pelo
pároco, vinda de Vila Franca de Xira. E, por volta das 15.30h, depois de se
despedir da família e receber a bênção do pároco, foi recebida em festa, pela
comunidade monástica à porta da clausura.
A Dina acolheu o chamamento de
Deus e decidiu consagrar-lhe a sua vida, seguindo o caminho de radicalidade
evangélica inaugurado por Santa Beatriz da Silva, abandonando “a vaidade do mundo e, vestindo o hábito
desta Regra, desposar-se com Jesus Cristo nosso Redentor, pela honra da
Conceição Imaculada da sua Mãe, façam voto de viver sempre em obediência, sem
propriedade e em castidade, com clausura perpétua” (Regra,
Capítulo I, 1).
Pela oração, como Maria de Betânia (cf. Lc 10, 29) e prostrando-se aos pés do Senhor,
virando para Ele o olhar da alma, como incenso queimado a Deus, quer oferecer-Lhe
um cântico de louvor e de intercessão em favor dos Homens seus irmãos. Aqueles
a quem até agora corou as feridas do corpo.
Levando
a Mãe de Deus, entronizada no seu coração (cf. Regra, Capítulo III,
7), a
partir de agora, implorará de Deus, a cura das almas.
Pertencente ao Caminho
Neo-Catecumenal, estudou enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
e exercia a sua profissão na NephroCare
Portugal, SA.
Escolheu o dia 29 de Maio para a
sua entrada no Mosteiro, por ser este o dia da sua Primeira Comunhão. Que “Jesus Escondido”, como chamava à
Eucaristia São Francisco Marto, seja o seu alimento e a sua força. E o Coração
Imaculado da “Senhora mais brilhante que
o Sol” seja o seu refúgio e o caminho que a conduz até Deus.
Como
sentinela vigilante espere o Senhor que vem (cf. Lc 12, 37), para que quando o
Senhor chegar, encontre orantes sobre a terra.
Seja a sua
vida, oculta, laboriosa e orante um hino de louvor em honra da Imaculada e para
a glória de Deus (cf. Ef 1, 14) e possa cantar como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,
20).